Um Estudo em Vermelho – Doyle

3 de abril de 2011
Para quem é apaixonado por mistérios...
Sir Arthur Conan Doyle em meados da década de 80, no século XIX, criou o mais famoso detetive da Literatura Policial, Sherlock Holmes, que teve sua primeira aventura publicada sob o nome de "Um estudo em Vermelho". O livro apresenta um Sherlock ainda jovem, mas já com as características que o tornariam o mais célebre dos detetives. A inteligência acima da média, a alta capacidade dedutiva e o sarcasmo com que apresenta suas conclusões são apresentadas tendo por pano de fundo uma história densa e muito bem construída que prende a atenção do leitor até as últimas linhas. A narrativa é iniciada a partir das memórias de Watson, sendo ele mesmo o narrador. Watson dedica-se nos dois primeiros capítulos a esclarecer ao leitor como ele e Holmes, como passa a chamar o amigo, se conheceram e de que forma os fatos se sucederam para que acabassem por dividir o mesmo apartamento, o 221 B da Baker Street. Watson faz nestes capítulos uma rápida análise de seu companheiro de quarto, apresentando seus os gostos excêntricos e as habilidades estranhas. A partir do terceiro capítulo, a história propriamente dita é introduzida, com a chegada de um telegrama informando ao detetive a ocorrência de um crime, de natureza delicada. Holmes e Watson, prontamente se encaminham para o local,onde se encontram com outro detetive, Gregson, da Scotland Yard, que pedira ajuda a Holmes por conhecer sua grande habilidade analítica. Holmes, então, faz um rápido exame e após tirar suas próprias conclusões decide investigar em paralelo o crime. Deste modo, após uma série de atitudes à primeira vista vagas e sem qualquer lógica, aos olhos de Watson, que na verdade são os olhos do leitor, Holmes desvenda o crime e força o culpado a esclarecer os motivos que o levaram ao assassinato. A narrativa é, então deslocada para o passado, para o estado americano de Utah, revelando-se uma história de vingança, rancor e ódio, envolvendo a religião Mórmon. Nos últimos capítulos, Holmes explica para Watson como resolveu o caso de maneira tão simples e rápida, mostrando não só ao amigo, bem como aos leitores que através da observação de detalhes pode-se inferir as mais diversas deduções.

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